O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quinta-feira (15/6), que a Polícia Federal tome depoimento do youtuber Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. A corporação deverá realizar a oitiva em um prazo de cinco dias.
Em fevereiro do ano passado, Monark foi demitido do podcast Flow por defender a existência de um partido nazista reconhecido por lei no Brasil, alegando “liberdade de expressão”. Após a enxurrada de críticas e o programa perder patrocinadores, o youtuber disse que estava bêbado durante a transmissão e pediu desculpas. Mesmo assim, o Flow optou pelo desligamento de Bruno Monteiro Aiub.
A decisão foi tomada no âmbito do inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro — que resultaram na destruição dos prédios dos três poderes. Na tarde de ontem, Alexandre de Moraes havia determinado bloqueio de canais, perfis e contas ligadas de Monark. O Discord, Instagram, Telegram e Twitter tiveram de cumprir a determinação no prazo de duas horas, sob multa diária de R$ 100 mil.
O ministro destacou que o youtuber teria de fornecer os dados cadastrais ao STF das contas das redes sociais. Moraes ainda pontuou que Monark está proibido de promover, replicar e compartilhar notícias fraudulentas nas redes, sob multa diária de R$ 10 mil.
Em fevereiro do ano passado, Monark foi demitido do podcast Flow por defender a existência de um partido nazista reconhecido por lei no Brasil, alegando “liberdade de expressão”. Após a enxurrada de críticas e o programa perder patrocinadores, o youtuber disse que estava bêbado durante a transmissão e pediu desculpas. Mesmo assim, o Flow optou pelo desligamento de Bruno Monteiro Aiub.