O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta quinta-feira (15/6) que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, preste depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de janeiro em andamento em Brasília, a nível distrital.
Cid terá o direito de permanecer calado e não produzir provas contra si. Além disso, uma vez que o Supremo declarou inconstitucionais conduções coercitivas para interrogatórios e depoimentos, o ex-ajudante de ordens só poderá ser levado à Câmara Legislativa se concordar e mediante escolta policial.
Além de Cid, outros cinco suspeitos de atos antidemocráticos também foram autorizados a depor. George Washington de Oliveira Sousa, condenado por envolvimento na tentativa de explosão da bomba no aeroporto de Brasília e Alan Diego dos Santos, suspeito do mesmo atentado; os militares Cláudio Mendes dos Santos e Flávio Silvestre Alencar, suspeitos de facilitar os ataques de 8 de janeiro; e o líder indígena José Acácio Sererê Xavante, que ameaçou Lula em frente ao hotel em que ele se hospedava antes da posse.
Mauro Cid também foi convocado a prestar depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), a nível federal, composta por deputados federais e senadores, mas sem data definida.