O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) rejeitou uma ação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra o influenciador Felipe Neto por ter sido chamado de 'chupetinha'. De acordo com o parecer da procuradoria, a expressão não configura crime de homofobia.
"Não há elementos indicando que a utilização da expressão 'chupetinha' no caso em análise, configure crime de homofobia ou algum delito previsto na Lei e no Estatuto da Criança e do Adolescente", informou.
Em redes sociais, Felipe Neto comemorou a decisão e ressaltou: "Como já expliquei, o termo "chupetinha" foi cunhado antes de existir qlq relação do Chups com questão homossexual (que a mim em nada interessa saber) - trata-se de relacioná-lo com sua inexperiência, infantilidade e comportamento de bebê chorão".
%uD83D%uDEA8 GRANDE DIA
%u2014 Felipe Neto %uD83E%uDD89 (@felipeneto) June 16, 2023
Bolsonarista fez representação no Ministério Público contra mim, pedindo q eu fosse investigado e processado por chamar o Chupetinha de Chupetinha.
O Ministério Público rejeitou a denúncia e constatou q não há homofobia no uso do termo, nem qlq crime cometido.... pic.twitter.com/2PEAbdPps7
Origem do apelido
Felipe Neto já havia explicado que a expressão não é de cunho homofóbico. Em outubro do ano passado, o youtuber fez um vídeo em que chamou o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "chupetinha de genocida".
Na ocasião, Felipe Neto rebateu um vídeo feito por Nikolas Ferreira em que o deputado comentava afirmações do youtuber sobre o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia das ofensas proferidas pelo youtuber era fazer uma ligação de Nikolas como alguém que tem condutas infantis para um parlamentar.