A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, criticou a postura de parlamentares do núcleo bolsonarista durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, que nesta terça-feira (20/6) ouve o depoimento do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
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Ex-diretor da PRF sobre Bolsonaro: 'Relação profissional'Quais processos Bolsonaro enfrenta na Justiça?Duda Salabert sobre Do Val na CMPI: 'investigado não investiga, defende-se'Senador petista na CPMI: 'O Maduro daqui são vocês'Malafaia ataca Moraes e TSE para defender Bolsonaro de inelegibilidadeLula veta mudanças da Câmara e devolve atribuições a Marina e Rui CostaO que Bolsonaro disse aos embaixadores e que agora pode torná-lo inelegívelDurante a primeira parte da oitiva, quando a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) - relatora do colegiado - fazia perguntas ao ex-PRF, questionando se ele teria sido condenado em uma ação penal sob a acusação de agressão a um frentista, um bate-boca generalizado tomou conta da sessão.
Em certo momento o deputado Eder Mauro (PL-PA), tentava interromper a parlamentar. “E nem vou aceitar que parlamentar nenhum aqui tente cercear a minha voz. O deputado, vossa excelência, nem é integrante dessa comissão, então simplesmente se cale”, disse se dirigindo à Eder.
Vasques foi convocado para depor para esclarecer as ações da PRF no dia 30 de outubro, segundo turno das eleições, quando uma série de operações nas estradas do nordeste dificultavam a locomoção de eleitores. O ex-PRF negou que a corporação tenha atuado no segundo turno das eleições para prejudicar o deslocamento de eleitores.