Malafaia começa defendendo o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que teve a candidatura indeferida pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa, afirmando que o relator, ministro Benedito Gonçalves, fraudou a lei e a Constituição para cassar o ex-procurador da Lava-Jato. “Tem presunção de inocência para canalhas que roubaram a nação, mas para um homem honesto, não”, disse.
Benedito Gonçalves também é relator do caso de Bolsonaro, que é julgado sobre uma reunião com embaixadores no dia 18 de julho de 2022, em que fez ataques ao TSE e às urnas eletrônicas. Malafaia lembrou que em 31 de maio, o ministro Edson Fachin, então presidente da Corte Eleitoral, alertou embaixadas contra “acusações levianas”, dizendo que ele não teria legalidade para tal.
O pastor também destacou que o atual presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, era filiado ao PSDB antes de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF). “Ele tinha que ter a ética de se sentir impedido de presidir o Tribunal Superior Eleitoral e se meter em questões políticas, porque ele tem lado. Ele é filhote do Alckmin”, destacou Malafaia.
Moraes foi Secretário de Segurança Pública durante o governo de Geraldo Alckmin no estado de São Paulo. “Ele comanda o TSE para promover perseguição política. Qual é o crime de Bolsonaro?”, disse, afirmando que caso seja inelegível, Bolsonaro será o maior cabo eleitoral da história.