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Estado de Minas ELEIÇÕES

CPMI do 8/1: ex-diretor da PRF fez campanha para Bolsonaro

Silvinei Vasques depõe na CPMI do 8 de janeiro nesta terça-feira (20/6), sendo questionado sobre operações da PRF no Nordeste durante 2º turno


20/06/2023 15:18 - atualizado 20/06/2023 16:04
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Durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, nesta terça-feira (20/6), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi questionado por uma publicação em suas redes sociais por ter feito campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na ocasião, em 29 de outubro, anterior ao domingo do 2º turno das eleições presidenciais, Vasques compartilhou a imagem da bandeira do Brasil pedindo votos para Bolsonaro, mas apagou a postagem. “Eu postei a bandeira do Brasil e começaram algumas críticas da imprensa, fui lá e apaguei. Mas era minha rede social em um sábado que estava de folga, com meu celular e usando a minha internet”, se defendeu.

A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), questionou se ele teria apagado a publicação por perceber que não era algo “correto” pela posição que ocupava. “Foi para evitar polêmica, mas, como falei senadora, é normal da PRF. Posso falar dez ocupantes de cargo que, além de postar pedindo voto para algum candidato, falam mal do outro. É normal na PRF os policiais terem um candidato e eles têm direito”, disse.

Silvinei Vasques
Vasques afirma ser normal agentes da PRF terem candidatos políticos (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Vasques responde a um processo no Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa, argumentando que ele fez uso indevido do cargo por ter pedido votos para Bolsonaro. Questionado na CPMI, o ex-PRF apenas disse que o processo é público e que já se defendeu.

Vasques foi convocado para depor e esclarecer as ações da PRF no dia 30 de outubro, segundo turno das eleições, quando uma série de operações nas estradas do nordeste dificultavam a locomoção de eleitores. O ex-PRF negou que a corporação tenha atuado no segundo turno das eleições para prejudicar o deslocamento de eleitores.



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