Mas era minha rede social em um sábado que estava de folga, com meu celular e usando a minha internet”, se defendeu.
Na ocasião, em 29 de outubro, anterior ao domingo do 2º turno das eleições presidenciais, Vasques compartilhou a imagem da bandeira do Brasil pedindo votos para Bolsonaro, mas apagou a postagem. “Eu postei a bandeira do Brasil e começaram algumas críticas da imprensa, fui lá e apaguei. A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), questionou se ele teria apagado a publicação por perceber que não era algo “correto” pela posição que ocupava. “Foi para evitar polêmica, mas, como falei senadora, é normal da PRF. Posso falar dez ocupantes de cargo que, além de postar pedindo voto para algum candidato, falam mal do outro. É normal na PRF os policiais terem um candidato e eles têm direito”, disse.
Vasques responde a um processo no Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa, argumentando que ele fez uso indevido do cargo por ter pedido votos para Bolsonaro. Questionado na CPMI, o ex-PRF apenas disse que o processo é público e que já se defendeu.
Vasques foi convocado para depor e esclarecer as ações da PRF no dia 30 de outubro, segundo turno das eleições, quando uma série de operações nas estradas do nordeste dificultavam a locomoção de eleitores. O ex-PRF negou que a corporação tenha atuado no segundo turno das eleições para prejudicar o deslocamento de eleitores.