O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode levar à sua inelegibilidade, nesta quinta-feira (22/6), esteve no senado para discutir o processo com aliados. Em entrevista na saída da casa legislativa, ele lembrou do processo de cassação da chapa Dilma-Temer, em 2017, para se defender.
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Zanin rebate Moro sobre Lula: 'Não fui padrinho de casamento do presidente'Moro sobre Zanin: 'Fez um trabalho profissional, assim como eu fiz o meu'Zanin sobre o Lula: Pôde ver meu trabalho jurídicoNo dia do julgamento do TSE, Bolsonaro fala em se manter ativo na políticaWeintraub: Michelle foi primeira a 'rastejar de quatro' no CongressoMagno Malta para Zanin: 'O Lula foi 'descondenado'?'“Me julgue a exemplo do que foi julgado o caso da chapa Dilma-Temer. E, mais ainda, por coincidência do destino, foi absolvida a chapa por 4 a 3. O voto decisivo foi do presidente do TSE à época, Gilmar Mendes, que falou: ‘o TSE não existe pra cassar mandato de ninguém, muito menos de presidente da República' “, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também argumenta que a decisão do TSE manteve Michel Temer (PMDB) na presidência da República, o que permitiu a indicação de Alexandre de Moraes para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas ele havia sido indicado antes. Hoje, Moraes é presidente do do Tribunal Superior Eleitoral.
“Agora, temos o fato de que, por coincidência, por ironia do destino, o senhor Alexandre de Moraes é presidente do TSE. E eu espero que ele aja com imparcialidade, juntamente com o tribunal como um todo, porque os fatos são exatamente os mesmos”, afirmou o ex-presidente.