Bolsonaro também afirmou que não gostaria de perder seus direitos políticos e deixou em aberto seu futuro, quanto a concorrer por outros cargos. “Não sei se vou ser candidato o ano que vem a prefeito, ou se no futuro vou ser senador ou presidente”, disse.
“Agora, para ser candidato, eu preciso manter os meus direitos políticos, e isso não é motivo - a acusação de se reunir com embaixadores”, afirmou o líder da direita, clamando para que o TSE o julgue com a mesma jurisprudência usada no caso Dilma-Temer, em 2017.
Na ocasião, por 4 a 3, o TSE negou o pedido movido pelo PSDB que argumentava abuso de poder político e econômico na campanha. Os ministros entenderam que provas anexadas ao processo em etapas posteriores não seriam válidas, o que tornou a ação frágil.
No caso julgado amanhã, o documento conhecido como “minuta-golpista”, encontrado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, foi incluído no arcabouço probatório já nas fases mais avançadas do processo.