O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o líder de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, para descongelar a relação entre os dois países, que não tiveram diálogo ao longo do governo de Jair Bolsonaro.
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Segundo o governo brasileiro, os presidentes discutiram de forma ampla a conjuntura mundial e também questões da América Latina. Na sequência, Lula recebeu o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, a pedido do haitiano. A possibilidade de voltar a oferecer ajuda diante da crise humanitária no país caribenho é vista de forma bastante restrita por membros da delegação brasileira.
Mais cedo, Lula discutiu com o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, opções para trabalhar pelo fim da guerra na Ucrânia. No encontro, Ramaphosa contou sobre suas conversas com os líderes ucraniano, Volodymyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin, e sobre o impacto da guerra em seu país, com o aumento do preço dos fertilizantes e a consequente crise alimentar.
Tanto Lula quanto Ramaphosa buscam saídas de cooperação para o fim do conflito que não impliquem um alinhamento a um dos blocos.
Os dois líderes também discutiram sobre a cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-, prevista para agosto na capital sul-africana.
A presidente do banco dos Brics e ex-presidente da República, Dilma Rousseff, também se reuniu com Lula, assim que o presidente chegou a Paris, para um almoço.
Lula ainda fará reuniões bilaterais com o presidente da COP28, Sultan Al Jaber, do governo dos Emirados Árabes Unidos.
Mais de cem chefes de Estado estão reunidos em Paris para atender à Cúpula do Novo Pacto Financeiro, convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron. O anfitrião deve receber Lula para um almoço na sexta (23).