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Estado de Minas JUSTIÇA ELEITORAL

Janones sobre Bolsonaro no TSE: 'Perdido e desesperado'

Deputado federal afirma que presidente agora usa 'tom de voz manso' com a possibilidade de ficar inelegível. Julgamento foi suspenso e será retomado na terça


22/06/2023 16:19 - atualizado 22/06/2023 16:38
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André Janones
Julgamento começou nesta quinta com a leitura do relatório e declaração da defesa e acusação (foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)
O deputado federal André Janones (Avante-MG) comentou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmando que ele está ficando “manso” com a possibilidade de ficar inelegível por oito anos. O julgamento começou nesta quinta-feira (22/6) com a leitura do relatório pelo ministro Benedito Gonçalves, além das declarações da defesa e da acusação.

“Bolsonaro lamenta o seu julgamento no TSE e a possibilidade de ficar inelegível. O tom de voz manso, agora até pedir desculpas ele aprendeu”, diz Janones, que ainda aproveitou e lembrou da gestão da pandemia de Covid-19 no mandato de Bolsonaro.

“Nem parece que estava fazendo piada enquanto o nosso povo morria. Sem mandato, se vê perdido e desesperado, assim como nós ficamos 4 anos de seu governo. O mundo dá voltas”, completou o parlamentar mineiro.



Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e econômico por uma reunião com embaixadores em julho de 2022, quando proferiu uma série de ataques à corte eleitoral e às urnas eletrônicas. A defesa alega que o presidente estaria protegido pela prerrogativa do cargo e o princípio de liberdade de expressão.

Já a acusação afirma que a reunião é um agravante em que se tentou, perante autoridades internacionais, manchar a democracia brasileira. “Se não fosse grave, o New York Times não teria feito uma reportagem na qual os embaixadores, está nos autos, estavam com medo de um golpe”, disse o advogado do PDT, Walber Moura Agra.

O julgamento foi suspenso pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e será retomado na próxima terça-feira (27/6) os ministros começam a proferir seus votos.


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