Jornal Estado de Minas

RIO DE JANEIRO

Bolsonaro cogita sair candidato a vereador no Rio em 2024

Em meio a julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (23/6), querer continuar elegível e disse que pensa sair candidato para vereador no Rio de Janeiro no ano que vem ou até para a presidência em 2026.



"Estou pensando em ser candidato a vereador no Rio de Janeiro. Qual o problema? Não há demérito nenhum. Até vou me sentir jovem, geralmente a vereança é para a garotada", falou em evento do PL no Rio Grande do Sul.

"Em 2026, se estiver vivo até lá e também elegível, se essa for a vontade do povo, a gente vai e disputo novamente a presidência", afirmou.



Bolsonaro está sendo julgado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por, em uma reunião com embaixadores, ter mentido sobre a segurança do processo eleitoral. O fim do processo está previsto para a quinta-feira (29/6) e poderá deixá-lo inelegível.





O político do PL indicou nesta sexta que haveria um motivo diferente para a Corte julgar agora a ação: "Só como curiosidade, o presidente do TSE em 2026 será Kassio Nunes, que eu indiquei. A vice-presidência será do terrivelmente evangélico André Mendonça, que eu indiquei. As coisas mudam e será que essa mudança antecipa essa vontade?".

 

O que mais Bolsonaro falou?


Conselho Tutelar visitou a casa dele "tem dois dias", para perguntar por que a filha, Laura, não se vacinou contra a Covid-19: "É a liberdade, durante a pandemia defendi a liberdade do médico, deixa o médico decidir, não é direito, é um dever do médico". Anteriormente, Bolsonaro falou que a caçula deixou de ser imunizada por um problema de saúde.

Ser presidente "é uma merda" e "lá eram lágrimas quase todo dia, no anonimato, no silêncio".

Na presença do presidente da CPI do MST, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Bolsonaro falou que "comigo vocês não viam o MST agir, agora é todo dia".

Questionou o processo que prendeu quem depredou a Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro: "Estamos vivendo momentos difíceis no Brasil, temos uns 300 irmãos presos em Brasília, sem qualquer processo legal, sem direito a legítima defesa, sem uma culpa formal".