O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, se reuniram na tarde desta segunda-feira (26/6), no Palácio do Planalto. Em seguida, almoçaram no Itamaraty. Em discurso, o chefe do Executivo brasileiro se disse "muito satisfeito" com as "perspectivas" de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do gasoduto Néstor Kirchner, saindo de Vaca Muerta, em Neuquén, no norte da Patagônia.
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Bolsonaro: reunião com embaixadores foi para 'aperfeiçoar a democracia'Reforma tributária: Tarcísio diz que estados não podem perder autonomiaBolsonaro acha injusto tratar fala a embaixadores como ataque à democraciaCoronel reclama de 'omissão' da Secretaria de Segurança no 8 de janeiroEm relação a exportações, o presidente ainda falou que “não faz sentido que o Brasil perca espaço no mercado argentino para outros países porque esses oferecem crédito e nós não”. E citou a criação de uma linha de crédito.
“Estamos trabalhando na criação de uma linha de financiamento abrangente das exportações brasileiras para a Argentina. Não faz sentido que o Brasil perca espaço no mercado argentino para outros países porque esses oferecem crédito e nós não. Todo mundo tem a ganhar: as empresas e os trabalhadores brasileiros e os consumidores argentinos”, disse.
Por fim, o presidente citou o “passado de autoritarismo” na Argentina, lembrou a morte no final do ano passado de Hebe de Bonafini, fundadora da associação Mães da Praça de Maio e pregou pela proteção dos direitos humanos.
“Nossas jovens democracias conseguiram, através da luta de militantes políticos, movimentos sociais, estudantis e sindicais, superar um passado de autoritarismo. Recordo a querida Hebe de Bonafini, que nos deixou no último ano. Que seu exemplo siga nos inspirando a promover e proteger os direitos humanos. Diante do muito que nossos países alcançaram juntos, não tenho dúvida de que os próximos anos serão de muita prosperidade”, concluiu.
“Nossas jovens democracias conseguiram, através da luta de militantes políticos, movimentos sociais, estudantis e sindicais, superar um passado de autoritarismo. Recordo a querida Hebe de Bonafini, que nos deixou no último ano. Que seu exemplo siga nos inspirando a promover e proteger os direitos humanos. Diante do muito que nossos países alcançaram juntos, não tenho dúvida de que os próximos anos serão de muita prosperidade”, concluiu.