O deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP) afirmou ao depoente do dia da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de janeiro, coronel Jean Lawand Jr., que sua convocação foi moeda de troca com a base governista. A “barganha” teria sido feita para que o general Gonçalves Dias, ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) fosse convocado a comparecer ao colegiado.
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MPF pede o cancelamento das concessões da Jovem Pan por desinformaçãoMulher erra PIX e transfere R$ 3,5 mil para BolsonaroSenador bolsonarista a Lawand: 'O senhor não convence ninguém'Nikolas defende 'quebra de sigilo' de Lula e Flávio Dino em CPMIJá o deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS) reconhece que Lawand errou em suas mensagens, mas que não cometeu crime algum. “Eu acho que o senhor errou, foi infeliz nas mensagens. Eu já errei na minha vida, já errei no WhatsApp, já tive que apagar mensagem. Faz parte. O senhor não cometeu crime nenhum, não é? E, no meu ponto de vista, o senhor não passa de uma cortina de fumaça que a esquerda está tentando pra fazer uma linha imaginária”, afirmou.
Destaques
Diversos momentos foram destaque no depoimento de Lawand. O coronel afirmou que reconhece o resultado das eleições e confia nas urnas eletrônicas e admitiu ter sido um erro o envio das mensagens — até mesmo pedindo desculpas ao Exército. Lawand ainda relatou não saber o motivo de ter sido chamado a depor na CPMI, alegou não ter contato com ninguém do Alto Comando do Exército e confirmou que tinha uma amizade com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid. Conforme narrou, se conheceram em 2000, quando Lawand foi instrutor de Cid na academia, quando o ex-ajudante de ordens era cadete do último ano. Deputados que partiram em defesa de Lawand afirmaram que as conversas se tratavam de um diálogo entre amigos.