O governador Romeu Zema (Novo) compareceu ao velório do ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, na tarde desta quinta-feira (29/6). Ele classificou o agrônomo mineiro como "um dos brasileiros da última década que deixou um legado valiosíssimo e difícil de mensurar", dizendo que, em respeito à família enlutada, não responderia a perguntas sobre outro assunto.
Zema destacou a importância do ex-ministro para que o Brasil se tornasse uma potência na agricultura e referência em segurança alimentar. "Há 50, 60 anos, ele visualizou o potencial agrícola que o Brasil tinha e ninguém acreditava e eu fui testemunha disso", pontuou, lembrando que nasceu no Cerrado, em Araxá.
Paolinelli é apontado como um dos principais nomes do desenvolvimento agrícola do país, atuou na política por mais de 40 anos e foi indicado ao Nobel da paz. Foi um dos idealizadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Nasceu em 10 de julho de 1936, em Bambuí, no Centro-Oeste mineiro. Formou-se em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras e especializou-se em estudar o potencial produtivo da agricultura no Cerrado brasileiro.
Nasceu em 10 de julho de 1936, em Bambuí, no Centro-Oeste mineiro. Formou-se em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras e especializou-se em estudar o potencial produtivo da agricultura no Cerrado brasileiro.
O agrônomo assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais em 1971 e teve atuação destacada no incentivo à produção cafeeira no estado. Ele passou pela pasta outras duas vezes durante a década de 1990.
Alysson Paolinelli também foi presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Desde 2022, era presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
O ex-ministro morreu em Belo Horizonte, aos 86 anos. Ele estava internado no Hospital Madre Teresa, Região Oeste da capital, para tratar complicações de saúde após uma cirurgia no quadril.