"Nós queremos descobrir quem são os terroristas que usaram o senhor. Então, nós vamos reconvocar o senhor para uma sessão secreta, onde o senhor vai poder falar tudo", afirmou o deputado.
O depoente confirmou que ele teme pela segurança dos seus familiares; mãe, esposa grávida e dois filhos; e afirmou que irá falar o que sabe para as autoridades responsáveis pela investigação, sem que seja divulgado.
Por fim, o vigilante afirmou que havia pedido uma marmita para o bolsonarista pois, quando ele chegasse ao presídio, não teria mais comida. O deputado afirmou que iria comer da mesma comida e relembrou que já havia sido preso por movimentos grevistas e que sabe "como aquela comida é ruim".
Alan foi preso em janeiro deste ano depois de participar da tentativa de explosão de um caminhão-tanque próximo ao aeroporto da capital do país. Ele confessou à Polícia Civil (PC) que recebeu o artefato que seria colocado no veículo em frente ao Quartel General do Exército, onde apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estavam acampados. Ele preferiu não falar quem entregou a bomba para ele, por receio da sua segurança.