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Estado de Minas ATOS GOLPISTAS

PF ouve Mauro Cid novamente nesta sexta-feira (30/6)

Ministro Alexandre de Moraes mantém prisão do ex-ajudante de ordens da presidência por acreditar que sua liberação poderia prejudicar as investigações


30/06/2023 10:22 - atualizado 30/06/2023 10:58
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Mauro Cid com uniforme do exercito
Mauro Cid é investigado por suspeita de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro e por fraudar cartões de vacina no Ministério da Saúde (foto: Alan Santos/PR)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu por manter a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Cid vai depor na Polícia Federal novamente nesta sexta-feira (30/6)

Segundo o portal G1, a decisão de Moraes é do dia 25 e está sob sigilo. Além de Cid, que está preso desde 3 de maio por suspeita de fraude no Ministério da Saúde, também foi mantida a prisão de Max Guilherme de Moura e Sergio Cordeiro, ex-assessores de Bolsoanaro, e do ex-capitão do exército, Ailton Barros.

Hoje, Mauro Cid será ouvido sobre as investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro. No início de junho foi divulgado que a perícia da Polícia Federal encontrou a minuta de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e documentos que poderiam ser usados para dar suporte “jurídico e legal” para um golpe de estado que manteria o ex-presidente no poder. 

Mauro Cid também tem depoimento marcado para a próxima terça-feira (4/7) na CPMI do 8 de janeiro, que investiga os ataques às sedes dos três Poderes. Segundo a decisão de Moraes, a libertação de Cid poderia prejudicar as investigações sobre o caso. 
"Em liberdade poderiam obstar a produção probatória, em especial, em face da possibilidade de destruição/ocultação de provas, bem como com eventual comunicação com outros investigações que surgiram ao longo da produção probatória realizada pela Polícia Federal", escreveu Moraes. 

O ministro também argumenta que a necessidade de novos depoimentos e a análise do conteúdo apreendido revelam a permanência da necessidade e da adequação das prisões preventivas decretadas. Além disso, Moraes afirma que medidas cautelares diversas da prisão "não se revelariam suficientes para preservar a higidez da colheita dos elementos de prova necessários à elucidação dos fatos".


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