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Estado de Minas ESQUERDA E DIREITA

Lula defende que é melhor ter um governo de esquerda, mesmo com equívocos

Segundo o presidente, a direita não permite espaço para fazer críticas


30/06/2023 13:11 - atualizado 30/06/2023 13:52
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que governos de esquerda são preferíveis a governos de direita, mesmo com equivocos. A fala ocorreu durante a abertura do 26º Encontro do Foro de São Paulo, em Brasília, nesta quinta-feira (29/6). 

"É muito melhor ter um companheiro da gente (esquerda) cometendo alguns equívocos para a gente criticar do que ter alguém da direta governando que não permite sequer que a gente tenha espaço para fazer crítica", afirmou Lula.

Lula pontuou a forma como as críticas à esquerda são feitas. Segundo ele, as críticas devem ser discretas enquanto os elogios devem ser feitos publicamente. Também declarou que a extrema-direita fascista não vê a esquerda como organização democrática e visa ofender esquerdistas os chamando de comunistas, mas que o adjetivo não é uma ofensa.  


"Nós não ficamos ofendidos. Nós ficaríamos ofendidos se nos chamassem de nazista, de neofascista, de terrorista, mas de comunista, socialista, nunca", disse.

Sem mencionar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula disse que a direita tem mais facilidade com o discurso facista e que a direita historicamente enfrenta o discurso do costume, da família e do patriotismo.

Foro de São Paulo

Lula de terno azul falando ao microfone
Lula diz que chamar um esquerdista de comunista não é ofensa: "Nós ficaríamos ofendidos se nos chamassem de nazista" (foto: Reprodução)


O 26º Encontro do Foro de São Paulo reuniu hoje 150 delegações da América Latina e Caribe, e contou com convidados da Europa, Estados Unidos, China e África. Este é o primeiro encontro presencial em três anos, devido a pandemia de Covid-19.


Durante seu discurso, Lula exaltou o Foro, criado por ele e pelo ex-presidente de Cuba Fidel Castro em 1990, como uma organização de partidos de esquerda da América Latina. O objetivo principal é a defesa da democracia, da integração e da soberania dos países latino-americanos, além do combate ao imperialismo e ao neoliberalismo.

"O Foro de São Paulo foi a primeira experiência latino-americana em que a esquerda resolveu se juntar sem precisar tirar suas diferenças nem tampouco acabar com as divergências, mas resolver discutir, do ponto de vista da organização democrática, disputar os espaços políticos", disse o presidente. 


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