Em evento do programa federal Minha Casa, Minha Vida, em Viamão, no Rio Grande do Sul, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a plateia, formada em sua maioria por simpatizantes petistas, entoou gritos de "inelegível", em tom de comemoração. A manifestação foi uma repercussão da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, por 5 votos a 2, tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato oposto a Lula nas últimas eleições, como inelegível pelos próximos oito anos.
Até então, Lula ainda não havia discursado. As reações ocorreram em duas ocasiões: após a fala do prefeito da cidade, Nilton Magalhães, que foi chamado de "fascista"; e após a fala do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta.
Na sua vez de discursar, Lula não comentou sobre o julgamento do TSE, mas criticou Jair Bolsonaro. "Por Deus do céu, eu não sei o que foi feito durante quatro anos a não ser mentira, destilação de ódio, provocação de mentira, ofensas a todo mundo. Esse país não é assim. O povo brasileiro não é assim. O povo brasileiro é muito fraterno, muito carinhoso, muito bondoso. A gente não quer brigar."
Com a decisão, Bolsonaro fica fora das eleições de 2026 e 2030, sendo impedido de disputar qualquer cargo eletivo. O TSE entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político por usar o cargo para obter vantagem eleitoral.
Com a decisão, Bolsonaro fica fora das eleições de 2026 e 2030, sendo impedido de disputar qualquer cargo eletivo. O TSE entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político por usar o cargo para obter vantagem eleitoral.