O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se reuniu, na noite desse domingo (2/7), em um jantar fechado com cerca de 30 deputados federais da base governista e da oposição para tratar da reforma tributária, pautada para ser votada nesta semana na Câmara dos Deputados.
Leia Mais
Jair Renan Bolsonaro diz que pandemia foi tempo de 'pegação' Processo do TCU pode estender inelegibilidade de Bolsonaro até 2031Depoimento de Mauro Cid na CPMI do 8/1 é adiado 'Agora sou um cara que bebe só água', brinca LulaBolsonaro sobre inelegibilidade: 'Estou na UTI, não morri ainda'Revista não publicou que Anitta ensinará sexo anal para criançasSTF avalia omissão do Congresso na definição de licença-paternidadeTarcísio tem liderado o grupo de governadores que se opõe a criação do Conselho Federativo, colegiado que vai gerir o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), imposto a ser criado pela reforma para substituir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é um tributo estadual, e o Imposto sobre Serviços (ISS), tributo municipal. O governo teme perder autonomia na gestão dos recursos com o IBS.
O secretário da Fazenda e Planejamento, Samuel Kinoshita, também discursou durante a reunião. Ele defende a criação de uma câmara de compensação, pela qual os Estados compensariam uns aos outros ao fim do dia por operações que transbordam os limites de cada unidade da Federação.
Em uma publicação nas redes sociais após o encontro, o deputado federal e presidente do MDB, Baleia Rossi, disse que deve levar adiante as contrapropostas do estado. “Foi uma ótima reunião. Ele nos disse que apoia 90% do texto da reforma tributária, cuja base é a PEC que apresentei em 2019. Fez três sugestões que levarei ao relator Aguinaldo Ribeiro. Tenho certeza que vamos avançar”, escreveu.
Tarcísio embarca na noite desta terça-feira (4/7) para Brasília e já disse estar disposto a permanecer na capital federal “o quanto for necessário” para articular mudanças no texto. Além de reforçar as reivindicações com a bancada paulista, o governador deve participar de um encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) e uma reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) com representantes dos municípios, para debater as alterações nos impostos.