As declarações foram dadas no mesmo dia em que o PL divulgou uma nota, assinada por Bolsonaro, com duras críticas à PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma tributária e sinalizando que a sigla deve orientar voto contrário à proposta na Câmara.
Em sua fala durante evento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), em Brasília, Aguinaldo defendeu a reforma tributária como projeto de interesse do país, com foco nos municípios, nos Estados e na economia brasileira.
"Essa não é uma reforma de partido político, essa não é uma reforma de direita, nem de esquerda, nem de centro. Essa é uma reforma do Brasil. Essa é uma reforma que eu não vou entrar em briga de Bolsonaro com Lula, nem com ninguém. A gente está pensando nos municípios, nos Estados e na economia do nosso país", disse.
"Nós não vamos permitir que se contamine com a política radical, que nós não temos interesse nela. Temos que pensar em nosso país. Não estou aqui defendendo A, nem defendendo B. Essa é uma proposta que nasceu no Parlamento e está sendo construída com os municípios e com os Estados e se discutindo com a União.
É uma proposta de interesse do país", acrescentou.