O governador ainda diz que a reforma não provocará elevação no valor da cesta básica -o que, segundo mencionado no vídeo, desmentiria "fake news". O material tem cerca de três minutos e está sendo replicado nas redes sociais do partido.
As declarações iniciam com a fala do presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), que diz que a mensagem é "para toda a sociedade brasileira". Ele informa que a legenda decidiu se posicionar a favor da reforma e, em seguida, pede para Tarcísio explicar o posicionamento do partido.
"A reforma tributária é a alavanca que está faltando para o Brasil dar um salto, para o Brasil se desenvolver. Passamos ao longo dos últimos anos por reformas muito importantes, isso vai dar velocidade para a nossa economia, vai criar oportunidades, mas falta alguma coisa e essa alguma coisa é a simplificação dos tributos, que vai gerar divisa, crescimento, investimento e no final das contas, vai gerar emprego", afirma Tarcísio.
"É por isso que nosso partido está fechando questão favoravelmente à aprovação da reforma e, tenho certeza, será um divisor de águas e a gente pode esperar o Brasil crescendo a partir daí. Estamos convictos com aquilo que a reforma está trazendo, com a simplificação que vai proporcionar o crescimento de empresas à geração de empregos. Vamos para frente que o Brasil vai ganhar", continua o governador.
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Na parte final do vídeo, ele afirma que a reforma é algo "bom para o Brasil, para o emprego para o trabalhador, que vai poder levar comida para dentro de casa".
Nessa quarta (5), Tarcísio recuou de sua principal crítica à proposta e passou a admitir a cobrança centralizada do novo imposto que vai substituir o ICMS estadual e o ISS municipal - formato antes combatido sob o argumento de perda de autonomia.
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A flexibilização de sua posição contribuiu para abrir caminho ao avanço das negociações. A reforma também ganhou declarações de apoio de lideranças de partidos com representação relevante na Câmara, incluindo o União Brasil, o Republicanos e o próprio PT.
A melhora do clima ocorre em meio à liberação de recursos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para irrigar emendas parlamentares e à intensificação da negociação de cargos no Executivo.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que pretende colocar a reforma em votação no plenário até quinta-feira (6). O relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que trabalha para cumprir o cronograma.