Em redes sociais, Gayer alega que a fala foi retirada do contexto. "Essas pessoas que estão falando já estão sendo processadas, porque elas fizeram propositalmente um corte do meu vídeo onde eu explico claramente o que eu estava dizendo", declarou.
"Eu estava falando sobre o fato de que onde se instala uma ditadura, normalmente o QI daquela população abaixa. Há um declínio no QI. Aquele grupo, para se perpetuar no poder, não pode ter uma nação informada", completa.
Gayer ainda reafirma que o QI da população brasileira está caindo e teme que as pessoas fiquem "presas a doutrinações e desinformações".
Gayer também argumenta que outro fato para a baixa no QI da África é a subnutrição. "Se uma criança não tem acesso aos nutrientes no período em que seu cérebro está formando, ele nunca alcança o seu potencial, então acaba caindo o seu QI".
"Em nenhum momento foi feita comparação com macaco ou QI do povo da África. Foram assuntos que aconteceram em partes diferentes. Essa parte a imprensa está falando repetidamente: que houve comparação entre macacos e negros", disse.
Denúncias contra Gayer
Em um podcast, transmitido no dia 23 de junho, mas que voltou a repercutir nas redes sociais na semana passada, Gayer disse que o Brasil "dá título de eleitor para um monte de gente emburrecida" e afirmou que todos os países na África vivem uma "ditadura".
"Democracia não prospera na África. Para você ter uma democracia você tem que ter o mínimo de capacidade cognitiva de entender entre o bom e o ruim, o certo e o errado", dispara.
A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) afirmou que irá acionar o Conselho de Ética da Câmara para pedir a cassação do colega parlamentar Gustavo Gayer. Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa-crime contra o deputado.