Um grupo de Policias Militar do Distrito Federal se escondeu dentro do banheiro do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os ataques do 8 de janeiro, enquanto agentes da Polícia Judicial tentavam conter os vândalos. A informação foi compartilhada pela corte em documento enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos.
R$ 11,4 milhões para restaurar o que foi danificado durante o quebra-quebra. O valor pode ser maior, já que não inclui 112 itens de valor “inestimável” que foram destruídos ou estragados como, por exemplo, um lustre datado de 1870.
Segundo “O Estado de S. Paulo”, o relatório detalha um gasto aproximado de O momento foi flagrado pelo circuito interno de câmeras de segurança, que também se tornaram alvo dos vândalos assim que perceberam que estavam sendo filmados. Ao todo, 54 policiais judiciais estavam escalados para conter eventuais ameaças que surgissem no movimento, no entanto, caberia a PM-DF impedir que os vândalos se aproximem dos prédios públicos.
Um pequeno grupo de policiais militares chegou a enfrentar os golpistas, mas precisou recuar porque mais pessoas chegavam do Congresso. Itens inestimáveis também foram roubados, como um prato de madeira de Belarus e uma bandeja de metal da índia.
O Estadão também detalha os custos pro reparo STF:
- Instalação de cortinas – R$ 1,2 milhão
- Aquisição de togas – R$ 9.500
- Reforma de sofás – R$ 61 mil
- Substituição de carpete – R$ 149 mil
- Equipamento da TV Justiça – R$ 2,6 milhões
- Cadeira de mármore – R$ 3.2000 (cada)
- Mesa de centro em madeira – R$ 6.300 (cada)