Brasília - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse ontem que a Casa vai se empenhar para a aprovação da reforma tributária, que já passou em dois turnos pela Câmara dos Deputados.
Ele também elogiou o trabalho feito pela outra Casa, citando o presidente Arthur Lira (PP-AL) e do relator da proposta de Emenda à Constituição, Aguinaldo Ribeiro. “Cumprimento o trabalho feito pela Câmara, em razão da aprovação da reforma tributária, nas pessoas do presidente Arthur Lira (PP-AL) e do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Cabe ao Senado agora cumprir o seu papel para entregar essa importante reforma ao país”, afirmou Pacheco em mensagem nas redes sociais.
Já Arthur Lira disse a jornalistas: “O Senado terá mais tempo, fará uma discussão mais pausada e saberemos respeitar e avaliar o texto que vem do Senado”.
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Pela foto divulgada, participaram da reunião com Lula na residência oficial do presidente da República, além de Arthur Lira e dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), os muitos deputados.
A reunião teve clima de descontração e uísque e cerveja para os convidados, mas também foi marcado por queixas do mandatário e recado ao líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PT-PR). Lula reclamou da votação que derrubou a prorrogação de benefícios fiscais até 2032 para montadoras do Nordeste. Faltou apenas um voto para a extensão do benefício, e Zeca não compareceu à votação.
Após a reclamação de Lula, Lira disse que faltou, justamente, o apoio do líder de seu partido à matéria. Zeca é deputado pelo Paraná e a decisão do Legislativo beneficia seu estado, uma vez que, sem os incentivos, a tendência é que haja uma descentralização das indústrias automobilísticas no país.
O fim da isenção era uma bandeira do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD-PR), e da bancada do estado. Lula afirmou aos parlamentares que as montadoras são importantes para o crescimento econômico e citou que, em outros países, essas empresas recebem tratamento diferenciado.