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Estado de Minas REFORMA TRIBUTÁRIA

Reforma tributária: bancada mineira deu apoio maciço

Dos 53 parlamentares mineiros, somente 11 foram votaram contra a reforma tributária, a maioria do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro


08/07/2023 04:00 - atualizado 08/07/2023 11:37
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Plenário da Câmara dos Deputados
Reforma tributária recebeu 375 votos favoráveis e 113 contra (foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados )
A bancada federal mineira votou majoritariamente a favor da reforma tributária aprovada ontem, em dois turnos, na Câmara dos Deputados e que contou também com o aval do governador Romeu Zema (Novo). Dos 53 parlamentares mineiros, somente 11 foram votaram contra, a maioria do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tentou articular, sem sucesso, a derrota do projeto.
 
Até deputados do PL mineiro se renderam ao projeto. Dos 11 deputados do PL mineiro, três contrariaram a orientação do ex-presidente e votaram a favor do projeto. São eles Rosângela Reis, Samuel Viana e Zé Vitor.
Rosângela Reis disse que um dia antes da votação participou de reunião com os governadores do Sul e Sudeste, “que ressaltaram a importância da aprovação do texto para o desenvolvimento nacional”.
 
“Além disso, a maioria das entidades produtoras, sindicais e patronais, apoiaram a proposta já esperada há mais de 50 anos”, justifica. Segundo ela, entre outros pontos, o texto da reforma tributária zerou o imposto para a cesta básica, possibilitando a redução nos preços desses itens essenciais para a população.

“Também proporciona melhorias na arrecadação municipal, acaba com a guerra fiscal entre as unidades da federação, unifica um emaranhado de leis de estados, municípios, DF e União em apenas duas cobranças o que vai diminuir o burocratização tributária”, afirma.
 
“Também proporciona melhorias na arrecadação municipal, acaba com a guerra fiscal entre as unidades da federação, unifica um emaranhado de leis de estados, municípios, DF e União em apenas duas cobranças o que vai diminuir o burocratização tributária”, afirma.
Segundo ela, outro ponto importante é a mudança da tributação da origem para o destino, um estímulo ao consumo e à competitividade da indústria nacional.

Celeridade

Samuel Viana disse que apesar da celeridade do processo, não faltou diálogo com as instituições e diversos setores. “Tivemos a presença dos governadores do Sul e Sudeste e seus secretários de Fazenda. Eles apresentaram todas as demandas, dúvidas e pedidos de inclusão no texto”, afirmou.
 
O deputado disse ainda que as mudanças fizeram o texto avançar de forma positiva, o que garantiu a aprovação. “Infelizmente, tivemos por parte de alguns deputados ligados à ala radical da direita, uma tentativa de fazer oposição por oposição.

O deputado Zé Vitor disse que chegou a ficar “muito preocupado” com o texto, mas que com os ajustes feitos ao longo da última semana e com a sinalização positiva dos governadores de Minas e São Paulo, optou por votar a favor.
 
“Somado a isso, boa parte dos setores econômicos e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) também demonstraram ser favoráveis, então, de modo consciente, avaliei que era positivo”, afirmou. Além do PL mineiro, que se posicionou em sua maioria contra a proposta, também votaram não, as deputadas Ana Leão (PP-MG) e Delegada Ione (Avante-MG) e o deputado Doutor Frederico (Patriota).
 


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