Lula viajou à Colômbia com o objetivo de costurar parcerias com os países que abrigam a floresta Amazônica. A união destas nações faz parte da estratégia do presidente para que o Brasil lidere a agenda verde.
"Cúpula de Belém será um momento de correção de rota". Durante seu discurso, Lula disse que a OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) não recebeu a "atenção que merece". O órgão reúne os oito países cobertos pela floresta: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
O presidente não detalhou como funcionaria o parlamento amazônico. Ele também citou a proposta de criar um "observatório regional da Amazônia" com o objetivo de sistematizar e monitorar dados dos países.
Vamos ter de exigir, juntos, que os países ricos cumpram seus compromissos, incluindo a promessa feita em Copenhague, em 2009, de 100 bilhões de dólares por ano para a ação climática."
A intenção é que os países desenvolvidos transfiram recursos e meios para a preservação da floresta. Ele ressaltou que o aquecimento global é um problema mundial e na sua fala lembrou os compromissos firmados pelas nações ricas nos últimos anos.
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"Na ausência do Estado, o narcotráfico se espalha e se torna vetor de crimes ambientais". Os problemas enfrentados pelos países que têm em seu território a Amazônia foram citados por Lula. O presidente citou o caso de povos indígenas como os yanomamis, onde foi detectada a presença de facções, incluindo o PCC.
Lula mencionou os nomes de Bruno Pereira e Dom Phillips para exemplificar o histórico de violência na Amazônia brasileira.
"Quem protege a Amazônia merece ser protegido. Se a floresta está de pé hoje é, em grande medida, graças aos povos indígenas, às comunidades tradicionais e aos defensores e defensoras da causa ambiental."