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Estado de Minas ARMAS DE FOGO

Eduardo Bolsonaro diz que professor "doutrinador" é pior que traficante

O deputado federal discursou em marcha pró-armas e comparou os professores, que ele chamou de "doutrinadores", aos narcotraficantes


10/07/2023 10:38 - atualizado 10/07/2023 11:13
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou durante discurso em marcha pró-armas, neste domingo (9/7), que os “professores doutrinadores” são piores do que traficantes de drogas, pois eles causam discórdia dentro das famílias e influenciam para a destruição da “instituição chamada família”. As declarações foram feitas em um evento que marchou em direção ao Congresso Nacional.
“Se tivermos uma geração de pais que prestem atenção na criação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles aprendem nas escolas, não vai ter espaço para professor doutrinador querer sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime”, alegou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Eduardo disse ainda que um “professor doutrinador” pode ser pior que um traficante, pois ele consegue estremecer as relações familiares. “Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação. Ele vai falar que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e que a instituição chamada família tem que ser destruída”, afirmou.

Eduardo bolsonaro falando em microfone em evento usando uma camisa branca onde se lê 'pro armas'
Eduardo Bolsonaro disse em evento que não existe diferença entre um professor doutrinador e um traficante de drogas (foto: Reprodução/Youtube)
Em continuidade ao discurso, o deputado falou que gosta da frase bíblica em que diz que a mulher deve ser submissa ao homem e que o homem deve amar a mulher “assim como Deus amou a igreja”. “Deus amou a igreja dando a sua própria vida. Quando um cara entra na sua casa, é você quem deve dar o primeiro combate. Não é o governo, não é, com todo respeito, a polícia”, argumentou Eduardo ao defender a posse de arma que, segundo ele, “é sobre liberdade”.


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