O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi às redes sociais alegar 'perseguição' por parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), ter determinado que a Polícia Federal (PF) investigue o discurso do parlamentar realizado nesse domingo (9/7), que equipara "professores doutrinadores" a traficantes de drogas.
NÃO É SOBRE CRIMES, É SOBRE PERSEGUIÇÃO.
%u2014 Eduardo Bolsonaro%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 (@BolsonaroSP) July 10, 2023
Um ministro da justiça mobilizar a PF para investigar minha analogia sobre doutrinadores, que se aproveitam da posição de professores para escravizarem pela ideologia, agirem como traficantes que escravizam pela droga, ambas as situações...
Nesta segunda-feira (10/7), Dino afirmou que determinou que a PF apure para "identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos".
Eduardo discursou em evento do grupo "Pró Armas" que defende a flexibilização do porte e da posse de armas para a população.
Deputados solicitaram, nesta segunda (10/7), ao Ministério Público Federal (MPF), que seja aberto um inquérito por calúnia, difamação e incitação ao crime. Os parlamentares, entre eles Rogério Correia (PT-MG), Nelice Pompeu (PT-SP) e Guilherme Boulos (Psol-SP), alegam que a fala é calcada em discurso de ódio, contraria a liberdade de cátedra e pode ser enquadrada como crime no Código Penal.