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Estado de Minas DEPOIMENTO

Deputada bolsonarista bate continência para Mauro Cid na CPMI

Ex ajudante de ordens de Bolsonaro presta depoimento na CPMI dos atos golpistas nesta terça-feira (11)


11/07/2023 12:11 - atualizado 11/07/2023 12:33
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Durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) prestou continência ao tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é ouvido hoje (11/7) pela comissão na condição de testemunha.
Mauro Cid discursou durante 8 minutos no início da sessão. Logo depois, a deputada se posicionou em frente à mesa diretora e prestou a continência, sem dizer nada. O gesto foi respondido por um aceno de cabeça do tenente-coronel. 

Waiãpi integra a base bolsonarista da Câmara. Antes de ser deputada federal, foi a primeira indígena a integrar as Forças Armadas, chegando a patente de segunda-tenente. Ela também foi secretária nacional da Saúde Indígena, e participou do governo de transição do ex-presidente Bolsonaro.

Mauro Cid na CPMI

Deputada Silvia Waiãpi, de camisa fúcsia, bate continência para Mauro Cid
Deputada bolsonarista Silvia Waiãpi bate continência para Mauro Cid na CPMI dos atos golpistas (foto: Reprodução/YouTube)

Mauro Cid está preso desde o dia 3 maio, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de fraude no Ministério da Saúde e falsificação de cartões de vacinação de COVID-19 para a família dele e a família de Jair Bolsonaro. 
Ele também é investigado por trocar mensagens de teor golpista com outros funcionários do governo e planejar um golpe de Estado para manter Bolsonaro no Poder. Além disso, também é investigado por participação no caso das jóias sauditas. 

A ministra do STF Cármen Lúcia determinou que o tenente-coronel comparecesse perante os parlamentares, mas assegurou o direito de ele permanecer calado e ser acompanhado por seus advogados. 

Após o discurso inicial, no qual negou envolvimento com o ex-presidente, Cid permaneceu em silêncio em todas as perguntas feitas pela relatora, a deputada Eliziane Gama (PSD-BA) até o momento.


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