Quando assumiu o cargo máximo do Executivo mineiro em 2019, Zema pregava uma administração técnica e quase “antipolítica”, para sanar os problemas do estado. No entanto, no primeiro mandato o poder legislativo foi um problema para o governador, que teve entraves fortes com a ALMG e seu ex-presidente, Agostinho Patrus (PSD).
Algumas pautas importantes foram batalhas perdidas e outros assuntos caros ao governo ficaram travados, como, por exemplo, o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que voltou a tramitar na assembleia presidida por Tadeu Martins Leite (MDB). Zema afirma que o primeiro mandato foi para “resgatar” o estado, mas agradeceu o trabalho dos deputados estaduais e federais. “Se Minas avançou nesse período é devido a esse trabalho”, disse.
Sobre a convocação do deputado Valadares para assumir um cargo importante da administração, responsável pela articulação entre o Executivo e o Legislativo, Zema destacou que o movimento mostra que o governo dele está "aprendendo a fazer política".
“Sempre fomos mais técnicos do que políticos, mas com os bons deputados os quais temos de lidar constantemente, a gente vai aprendendo. A curva de aprendizado tem sido bastante enriquecedora, temos visto que o componente técnico tem que estar mesclado com o político e saber dosar isso é uma arte”, pontuou o governador.
Zema ainda agradeceu o trabalho do ex-secretário Igor Eto, que deixou o governo na última semana, mas afirmou que não há nenhum problema com o antigo aliado.