O QUE ACONTECEU?
Ação não tem fundamento, segundo o ministro. Para ele, o pedido dos deputados seria uma questão de direito civil, e o STF só analisa casos envolvendo pessoas com foro privilegiado, como Dino, em questões de caráter penal. Decisão foi publicada hoje no DJE (Diário de Justiça eletrônico).
- Dino sobre tentativa de golpe: 'Bolsonaristas tomados por transe satânico'
Dino questionou segurança das urnas eletrônicas em tweets antigos. Publicações de 2009 a 2013 ainda estão disponíveis no Twitter. Desde quando começaram a ser usadas, em 1996, não houve um único caso de fraude comprovado.
Pedido foi protocolado por mais de 30 deputados de oposição, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF) e Marco Feliciano (PL-SP).
Caso havia sido sorteado para o ministro Nunes Marques, indicação de Jair Bolsonaro (PL) e voto vencido no julgamento que tornou o ex-presidente inelegível por oito anos.
Como Judiciário está de recesso neste mês, quem analisou se o processo tinha cabimento foi Barroso, vice-presidente do Supremo.