O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que não pensa em eleições presidenciais e que seu foco atual é “resolver os problemas” do estado. O mineiro é um dos nomes cotados para assumir o espólio político deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.
O chefe do Executivo mineiro ainda pontuou que o assumiu um Estado “arrasado” e que ainda está em recuperação. Zema afirma, por exemplo, que Minas tem uma malha viária que precisa de reparos e somente no ano passado conseguiu iniciar esses reparos.
“O futuro tem que ser visto lá na frente. Quem começa a se preocupar muito com o futuro, deixa de olhar os problemas deste semestre e do ano que vem. Estou aqui para resolver o problema dos mineiros e tem muita água para rolar ainda”, completou.
Apesar de afirmar que não se articula para as eleições de 2026, Zema tem deixado o lado “tecnocrata” e assumido uma figura mais “política”.
Ontem o governador deu posse ao novo secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares (PMN), o primeiro membro da sua administração que era um deputado na Assembleia Legislativa (ALMG). O cargo é responsável por articular a relação entre o governo e os parlamentares estaduais. Zema afirma que está “aprendendo a fazer política”.