Os advogados de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) enquanto esteve na Presidência da República, afirmaram que o silêncio dele durante o depoimento da última terça-feira (11/7) foi por ter sido constrangido pelos parlamentares. Eles pedem que ação na Justiça Federal do Distrito Federal seja arquivada.
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Mauro Cid está preso em batalhão comandado por amigoCPMI vai à Justiça pelo silêncio de Mauro CidCPMI do 8/1 aprova quebras de sigilo de Mauro Cid e ex-diretor da PRFE-mails da CPMI dizem que Mauro Cid tentou vender Rolex de viagem oficialMauro Cid movimentou R$ 3,7 milhões em sete mesesDisputada nas eleições de 2022, Minas ainda não viu Lula em 2023A atitude do ex-ajudante de Bolsonaro foi baseada no habeas corpus da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que determinava que ele não precisava responder perguntas que pudessem produzir provas contra si.
As inquirições dos integrantes da CPMI tinham a intenção de constranger Mauro Cid, de acordo com seus advogados", que alegaram que fizeram uso "das mais variadas técnicas inquisitivas de pressão psicológica, a fim de induzi-lo em erro e, consequentemente, buscar o rompimento de seu pleno exercício de defesa". Os defensores também afirmaram que a decisão de Cármen Lúcia não impedia que o militar ficasse em silência, mas que não pudesse mentir caso resolvesse falar.