O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, nesta segunda-feira (17/7), que solicitou ao diretório da legenda no Ceará a abertura do processo de expulsão do deputado licenciado Yury do Paredão. O parlamentar integra a ala do PL que é mais ligada ao centrão, e não ao grupo chamado "bolsonarismo raiz".
Desde o começo do ano, ele vinha sendo alvo de críticas de seus correligionários por se aproximar do governo Lula (PT), posando para fotos ao lado de ministros e do próprio petista, além de votar com o Executivo em determinadas matérias.
Yury foi um dos 30 deputados do PL que votaram a favor do novo arcabouço fiscal na Câmara. O parlamentar também foi um dos que mais discutiu com parlamentares no grupo de WhatsApp que reúne os deputados do PL desta legislatura.
"Solicitei ao Diretório do PL no Ceará a abertura do processo de expulsão do deputado federal Yury do Paredão. Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal", escreveu Valdemar em seu perfil no Twitter na tarde desta segunda.
A reportagem não conseguiu contato com Yury do Paredão. No começo do ano, ele já havia sido criticado por compartilhar fotos ao lado de Lula.
"É uma honra recepcionar o presidente Lula em minha cidade Juazeiro do Norte (...) Estamos ansiosos para discutir ideias e soluções para o desenvolvimento do nosso estado. Juntos, podemos construir um Ceará mais forte e justo para todos", escreveu em 12 de maio.Segundo relatos, a gota d'água foi a divulgação de fotografias em que o parlamentar aparece fazendo um sinal de "L" com os ministros Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) durante agenda em Salgueiro, no Ceará, na última quinta-feira (13/7). O deputado Pedro Campos (PSB-PE) compartilhou uma das fotos em seu perfil no Twitter.
O anúncio de Valdemar foi comentado em um grupo que reúne cerca de 60 deputados do PL ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo relatos, os parlamentares comemoraram a decisão e disseram ser importante a expulsão do colega da legenda.
Líder da Oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), no entanto, criticou a decisão de Valdemar, afirmando que o deputado está provocando sua expulsão do partido.
"Presidente, você estará fazendo o que ele quer. Ele quer ser expulso para poder levar o mandato dele. A melhor alternativa seria deixá-lo no sal: sem comissões, sem fundo e sem diretórios. Um morto-vivo no PL. E, se ele tentar sair do partido, perderá o mandato. Avalie!", escreveu nas redes sociais.
Desde o começo do ano, ele vinha sendo alvo de críticas de seus correligionários por se aproximar do governo Lula (PT), posando para fotos ao lado de ministros e do próprio petista, além de votar com o Executivo em determinadas matérias.
Yury foi um dos 30 deputados do PL que votaram a favor do novo arcabouço fiscal na Câmara. O parlamentar também foi um dos que mais discutiu com parlamentares no grupo de WhatsApp que reúne os deputados do PL desta legislatura.
"Solicitei ao Diretório do PL no Ceará a abertura do processo de expulsão do deputado federal Yury do Paredão. Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal", escreveu Valdemar em seu perfil no Twitter na tarde desta segunda.
A reportagem não conseguiu contato com Yury do Paredão. No começo do ano, ele já havia sido criticado por compartilhar fotos ao lado de Lula.
"É uma honra recepcionar o presidente Lula em minha cidade Juazeiro do Norte (...) Estamos ansiosos para discutir ideias e soluções para o desenvolvimento do nosso estado. Juntos, podemos construir um Ceará mais forte e justo para todos", escreveu em 12 de maio.Segundo relatos, a gota d'água foi a divulgação de fotografias em que o parlamentar aparece fazendo um sinal de "L" com os ministros Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) durante agenda em Salgueiro, no Ceará, na última quinta-feira (13/7). O deputado Pedro Campos (PSB-PE) compartilhou uma das fotos em seu perfil no Twitter.
O anúncio de Valdemar foi comentado em um grupo que reúne cerca de 60 deputados do PL ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo relatos, os parlamentares comemoraram a decisão e disseram ser importante a expulsão do colega da legenda.
Líder da Oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), no entanto, criticou a decisão de Valdemar, afirmando que o deputado está provocando sua expulsão do partido.
"Presidente, você estará fazendo o que ele quer. Ele quer ser expulso para poder levar o mandato dele. A melhor alternativa seria deixá-lo no sal: sem comissões, sem fundo e sem diretórios. Um morto-vivo no PL. E, se ele tentar sair do partido, perderá o mandato. Avalie!", escreveu nas redes sociais.