A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus Sem Qualidade foi realizada nesta quinta-feira (20/7) na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Ela vai apurar a má qualidade do transporte coletivo na região do Barreiro e no consórcio BH Leste. A possível omissão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) também será investigada.
Foi acertada que a presidência ficará a cargo do vereador Jorge Santos (Republicanos) e a relatoria com Loíde Gonçalves (Podemos). Também ficou definido que as reuniões vão ocorrer apenas na primeira quinta-feira de cada mês. A comissão irá durar quatro meses, podendo ser estendida por mais dois.
O foco principal da CPI será nas empresas prestadoras de serviço, principalmente a TransOeste e a Torres que, segundo a CMBH, lideram o descumprimento de viagens e horários.
Esta é a sexta CPI aberta no Legislativo belo-horizontino neste ano, são elas: Comissão de Inquérito dos Conselhos Tutelares; Abuso de Poder na PBH durante a gestão de Alexandre Kalil (PSD); População em Situação de Rua; e as duas da Lagoa da Pampulha.
A primeira CPI da Lagoa da Pampulha, que investigaria os contratos de limpeza do espelho d'água, teve seu relatório final redigido pelo vereador Braulio Lara (Novo), mas foi rejeitado na comissão por quatro votos a três. A vereadora Flávia Borja (PP) ficou encarregada de produzir um novo relatório mas, antes que fosse analisado, a parlamentar pediu que o texto fosse retirado da pauta. A CPI foi encerrada.
No mesmo dia, o presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (sem partido), reuniu assinaturas para abertura de uma nova comissão, mas está foi suspensa por decisão judicial.