A declaração foi dada durante cerimônia de assinatura de atos para a segurança pública no Palácio do Planalto. O Salão Nobre reunia policiais penais, civis, militares e bombeiros.
"É preciso que a gente entenda que ninguém que é carreira de estado deve favor a presidente da República, a governador. Porque vocês devem trabalhar para todas as pessoas que tiverem exercendo cargo de presidente, de governador, porque vocês não podem ter partido", disse Lula.
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"Se vocês querem ter partido, tenham no dia da eleição, de votar. Mas vocês não podem agir em benefício de um ou de outro, porque vocês são carreira de estado", completou.
Dentre as medidas apresentadas nesta sexta está o novo decreto de armas. O documento ainda não foi publicado no Diário Oficial da União.
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Mas, como a Folha de S.Paulo antecipou, o texto não tira fuzis já adquiridos dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) e outras armas que passarão a ter mais restrições, mas proíbe, por exemplo, o nível 1 e 2 de usar fuzil.
No governo de Jair Bolsonaro (PL), os atiradores deixaram de ser divididos em níveis e qualquer um passou a poder comprar até 60 armas —o que daria direito a 180 mil munições anualmente.
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O texto também deve prever o Programa de Recompra voluntária, ou seja, as pessoas não serão obrigadas a devolver a arma —e, sim, incentivadas a fazê-lo.
Uma outra mudança será em relação à pistola 9 mm, que deve voltar a ser de uso restrito. Durante o governo Bolsonaro, esse modelo se tornou de uso permitido, e o número de unidades nas mãos de cidadãos comuns e de CACs explodiu devido à política armamentista do então presidente.