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Estado de Minas DESARMAMENTO

Flávio Dino: Governo vai recomprar armas e repassá-las a polícias e guardas

Programa de desarmamento terá orçamento de R$ 100 bilhões para aquisições dos armamentos. Ministro diz que quer tomar caminho do 'convencimento'


21/07/2023 18:48 - atualizado 21/07/2023 18:48
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em coletiva de imprensa após a assinatura do decreto que regulamenta as armas de fogo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em coletiva de imprensa após a assinatura do decreto que regulamenta as armas de fogo (foto: (Victor Correia/CB/D.A. Press))
O governo federal lançará o programa de recompra de armas ainda neste ano, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Nesta sexta-feira (21/7), ele destacou que o programa será opcional, pelo menos em um primeiro momento. O ministro disse ainda querer tomar um caminho de "convencimento" para que a população se desarme, mas não descartou medidas mais incisivas no futuro.


"Há um artigo no decreto que diz que caberá ao ministro da Justiça regular o programa de recompra. Vamos trabalhar agora nessa portaria, fixando, mais ou menos, os valores para que seja atrativa essa recompra", declarou Dino durante coletiva de imprensa após assinatura do novo decreto de regulamentação da compra e uso de armas, realizada nesta sexta-feira (21/7) por ele e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante cerimônia no Palácio do Planalto.

"Caminho progressivo e de persuasão"

O armamentos recolhidos serão destinados às polícias e às guardas municipais, ainda segundo Dino. A expectativa inicial é que o orçamento para a medida esteja em torno de R$ 100 milhões. "É uma forma de fortalecer também de fortalecer a capacidade de resposta das polícias", pontuou.

O decreto assinado nesta sexta limita o tipo e a quantidade de armas e munições que podem ser comprados por cidadãos comuns. O governo definiu, porém, que quem já adquiriu armamentos na regra passada poderá manter. "Temos um caminho progressivo e de persuasão. Podemos mudar isso mais adiante, mas não haverá essa obrigatoriedade", frisou Dino.

 


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