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Estado de Minas VEREADORA ASSASSINADA

Caso Marielle: filho de delegado teria vazado operação que prendeu atirador

Autor dos disparos que matou Marielle, Ronnie Lessa foi preso em 2019 durante a Operação Lume, mas outros suspeitos teriam informações antecipadas


24/07/2023 17:22 - atualizado 24/07/2023 17:43
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Marielle Franco
Suspeitos teriam se beneficiado do vazamento de informações da Operação que prendeu dois PMs em 2019 (foto: RENAN OLAZ/CMRJ)
A investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes avançaram nesta segunda-feira (24/7). O ex-bombeiro Maxwell Corrêa, conhecido como “Suel”, foi preso na Operação Élpis da Polícia Federal (PF), e detalhes da delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz foram revelados.

O avanço se dá graças à parceria da PF com o Ministério Público do Rio (MPRJ), firmada com Ministério da Justiça, para esclarecer o crime ocorrido em março de 2018. Na delação, já homologada, Queiroz deu detalhes da operação que levou à sua prisão e à do atirador Ronnie Lessa, em 2019.

Segundo informação da "CNN Brasil", o motorista do crime relatou o envolvimento de agentes públicos na obstrução das investigações. Um policial militar e o filho de um delegado aposentado da PF são investigados por terem vazado informações da Operação Lume de 2019.

O vazamento teria beneficiado outros suspeitos que souberam antecipadamente sobre a operação. Maxwell, por exemplo, teria deixado de usar o celular por 10 dias, indicando uma possível fuga do ex-bombeiro, que teria acobertado os outros suspeitos do assassinato ao esconder as armas de fogo usadas no crime.

Dino afirma que a delação e a prisão de Suel devem resultar em novas operações nas próximas semanas, além de confirmam o envolvimento das milícias cariocas. O ministro também destacou que a apuração da execução do crime já está completa e vai levar a investigação a novos patamares, tendo como novos alvos os mandantes.

Ronnie Lessa tentou matar Marielle antes

A delação de Élcio Queiroz também revelou que Ronnie Lessa teria tentado matar Marielle já em 2017, três meses antes do homicídio ser consumado. O ex-PM está preso desde 2019 e confessou ser o motorista do carro usado no atentado em março de 2018. 

Ronnie contou para Élcio que o homicídio não foi consumado porque, na hora, Maxell disse que o carro apresentou problemas e falhou. Por outro lado, o atirador acreditava que o bombeiro teria ficado com medo de continuar.


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