
A matéria, proposta pelo governo Romeu Zema (Novo), passou por alterações nas comissões da Casa. Entre as mudanças estão a exclusão do teto de R$ 4 mil no que seria pago aos beneficiários, do pagamento de 13º salário, transferência do benefício em caso de morte e ajuste inflacionário.
Os 367 servidores da Minascaixa estão desde março sem receber os benefícios. Na época, o governo de Minas argumentou que os fundos financeiros para o pagamento tinham chegado ao fim. Caso Zema não sancione o PL até segunda-feira – existe permissão para aprová-lo mesmo fora do prazo – a proposta pode ser promulgada pelo presidente da ALMG, Tadeus Martins Leite (MDB).
A responsabilidade pelos pagamentos aos aposentados e pensionistas da Minascaixa foi transferida para a Fundação Libertas, quando o banco foi desativado na década de 1990. Posteriormente, uma legislação determinou que o estado assumisse essa obrigação, recebendo R$ 200 milhões do Fundo de Previdência. Desde 2014, o governo de Minas é o responsável por esses pagamentos.