A Justiça do Distrito Federal inocentou o homem acusado de ter xingado e ameaçado o ex-deputado Jean Wyllys (PT). A magistrada Ana Cláudia Loiola de Morais Mendes, da 1ª Vara Criminal de Brasília, disse que os elementos apontados por Wyllys, nos autos, não comprovaram a autoria das mensagens ofensivas, logo não seria possível afirmar "com a certeza necessária" que Marcelo Valle Silveira Mello escreveu os e-mails em questão.
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Líder do governo: 'Zero chance de Lula entregar Bolsa Família ao Centrão'Moraes determina inclusão de blogueiro na lista vermelha da InterpolLula cita 'males' causados por Bolsonaro e Temer na EducaçãoApesar da absolvição por falta de provas, Marcelo Valle Silveira Mello atualmente cumpre pena de 41 anos de prisão por uma série de crimes cometidos pela internet, entre eles divulgação de pedofilia e racismo.
Em 2012, Marcelo foi alvo da Operação Intolerância, como suspeito de apologia a violência. Em 2018, ele foi capturado na Operação Bravata, que mirou crimes de ameaça, incitação ao crime e terrorismo, supostamente praticados via internet.
Neste caso, Marcelo foi denunciado pelo suposto envio de e-mails, em dezembro de 2016 e março de 2017, com ameaças a Wyllys.
Wyllys afirmou que esses episódios resultaram em sua renúncia à Câmara dos Deputados, em 2019. Quem assumiu a vaga foi David Miranda, que morreu em maio deste ano, aos 37 anos, após passar nove meses na UTI.
Ao analisar a denúncia contra o extremista, a juíza primeiro viu a prescrição da imputação de ameaça. Em seguida, considerou que não há provas suficientes nos autos da prática de crime por Marcelo. Para a magistrada, ‘não há como se afirmar com a certeza necessária a uma condenação’ que o denunciado teria praticado os fatos delituosos narrados pelo Ministério Público.