O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (1º/8), durante live semanal, que a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, estava ciente da indicação do economista Marcio Pochmann para o comando do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão subordinado à pasta.
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Lula sobre Dallagnol: 'Montou uma quadrilha no Ministério Público'Bolsonaro sobre Dino: 'Cupincha do descondenado'Lula diz que imprensa se enganou com Moro e Dallagnol na época da Lava-JatoFlávio acusa relatora da CPMI de vazar dados do PIX de BolsonaroCPMI: Abin emitiu 33 alertas entre 2 e 8 de janeiroG. Dias mandou excluir nome dele de alertas da Abin, diz ex-diretorO anúncio da escolha de Pochmann foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, logo depois de Tebet ter dito que não havia tratado do assunto. “Tentaram inventar briga, dizendo que ‘o Lula passou por cima da Simone, atropelou’. Primeiro, o presidente nunca atropela, o presidente faz o que tem que fazer. Eu não atropelaria porque não é meu jeito de fazer política, eu converso quantas vezes for necessário”, disse o presidente.
Lula elogiou ainda a conduta de Tebet: “A Simone é uma das coisas boas que aconteceram no meu governo. É uma pessoa de muita qualidade, de muita seriedade e de muito compromisso com esse país”.
'Cota pessoal'
O presidente também defendeu a indicação de Pochmann diante das críticas de que a escolha caiu na cota pessoal de Lula, que mantém relação de proximidade com o economista. “Não é aceitável as pessoas tentarem criar uma imagem negativa de uma pessoa da qualificação do Marcio Pochmann. É um dos grandes intelectuais desse país, um rapaz extremamente preparado”, afirmou.
“Eu o escolhi porque confio na capacidade intelectual dele, é um pesquisador exímio. Agora, algumas pessoas que possivelmente queriam ir para lá ficam colocando dúvida sobre a idoneidade”, emendou.