O hacker teria recebido dois pagamentos, um de R$ 10,5 mil, realizado por Renan Goulart, que foi secretário da parlamentar em 2019 e é assessor do deputado estadual Bruno Zambelli (PL-SP), e outro de R$ 3 mil, pago por Jean Guimarães Vilela, que atua no gabinete da deputada.
Em depoimento à PF, no início deste mês, Delgatti Neto ainda disse que a deputada Carla Zambelli pediu que ele invadisse o sistema das urnas eletrônicas e o celular do ministro Alexandre de Moraes. Ele afirmou que não conseguiu invadir o sistema eletrônico de votação.
"As inserções fraudulentas ocorreram após invasão criminosa aos sistemas em questão, com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita, conduta mediante a qual o(s) criminoso(s) passaram a ter controle remoto dos sistemas. Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica", informou a PF, em nota.
A defesa de Zambelli afirma que a operação de busca e apreensão foi recebida com surpresa, já que ela estaria à disposição para prestar as informações necessárias e não deixou de cooperar com as autoridades.