(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

CPMI aprova convocação de hacker da 'vaza jato'

Hacker foi preso nesta quarta-feira (2/8) pela PF, suspeito de invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)


03/08/2023 17:39 - atualizado 03/08/2023 17:40
440

Walter Delgatti e Carla Zambelli
Delgatti teria se encontrado com Bolsonaro sobre invadir as urnas eletrônicas (foto: Reprodução/Twitter)
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos aprovou, nesta quinta-feira (3/8), a convocação do hacker Walter Delgatti, preso em operação da Polícia Federal que investiga a invasão de sistemas do poder Judiciário.

Delgatti foi preso nesta quarta-feira (2/8), no mesmo dia em que a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A bolsonaristas e o hacker teriam se conhecido antes das eleições presidenciais. Segundo revelou o jornal “O Globo”, ela teria pago R$ 13,5 mil a Delgatti para que ele criasse um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Zambelli também teria apresentado o hacker ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda em 2022. O hacker havia sido questionado se conseguiria invadir o sistema das urnas eletrônicas se tivesse sido municiado com o “código-fonte” dos sistemas do TSE. No entanto, ele disse aos investigadores que só poderia ter acesso ao código dentro da sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o deputado Rogério Correia (PT-MG), o depoimento é importante para entender as dimensões da organização interna para um “golpe de estado”.

“As falas da Zambelli são o suficiente para mostrar as ligações com a intenção golpista entre ela, o hacker, a cúpula do PL e o próprio Bolsonaro”, disse Rogério, afirmando que a oitiva ainda está dentro do escopo do ataque aos Três Poderes no 8 de Janeiro.

A CPMI ainda convocou o fotógrafo Adriano Machado, da Reuters, que fez uma cobertura fotográfica dos ataques aos três poderes, além de outras três pessoas:
  • Cíntia Queiroz de Castro, tenente-coronel da Polícia Militar e subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança do DF;
  • Marcela da Silva Moraes Pinno, PM promovida por “atos de bravura” no 8 de janeiro;
  • Luís Marcos dos Reis, sargento do exército, preso na investigação da fraude no cartão de vacina do ex-presidente Bolsonaro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)