Foi instaurado pela Polícia Civil de Minas Gerais um inquérito para investigar a conduta de possíveis crimes de ameaça e homofobia por parte do vereador de Lagoa Santa Joaquim Rufino (Republicanos), na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Em matéria publicada no Estado de Minas, o ex-funcionário Nicolas Guimarães Diniz, que trabalhava no gabinete do parlamentar, o denunciou por homofobia, perseguição religiosa, assédio moral e rachadinha. No momento, Diniz está afastado por problemas de saúde decorrentes, segundo ele, da perseguição por ser homossexual.
A Câmara de Lagoa Santa aprovou, nessa terça-feira (1/8), a abertura de uma comissão para apurar as denuncias.
Rachadinha
O esquema de rachadinha começou em 2021, de acordo com Nicolas Diniz, que relatou ter sido abordado pelo chefe de gabinete, João Paulo Silva, filho do presidente da Igreja Assembleia de Deus de Lagoa Santa.
Diniz afirmou que Silva precisava de mais uma pessoa para participar do esquema e dividir os saques mensais de R$ 930, que eram repassados a dois pastores da igreja. O ex-assessor também alegou que era obrigado a repassar valores e até mesmo pagar contas pessoais do vereador e pessoas próximas.