Jornal Estado de Minas

TRATAMENTO SEM COMPROVAÇÃO

Carlos Bolsonaro sobre ozonioterapia: 'Pelo amor, pela democracia'

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ironizou a liberação da ozonioterapia como tratamento complementar de saúde. Nas redes sociais, sem citar nomes, o parlamentar insinuou que se a decisão fosse do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele seria criticado.





"Mude os nomes e veja a mágica acontecer… Mas se é pelo amor, pela democracia e pela lisura do processo eleitoral, vamos relativizar!", escreveu Carlos em seu Twitter.
 
 

Nesta segunda-feira (7/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei 14.648/2023, que autoriza profissionais de saúde de nível superior aplicarem a ozonioterapia como um tratamento complementar, isto é, de forma adicional a outros tratamentos. A ozonioterapia foi altamente criticada durante a pandemia da COVID-19. A lei foi sancionada na última sexta-feira (4/7) e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (7).
 
LeiaOs riscos da ozonioterapia, sancionada por Lula 

A ozonioterapia consiste em aplicar uma mistura de gás oxigênio e ozônio no corpo humano. Defensores da técnica dizem que o ozônio tem propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e melhora a oxigenação do corpo.

Entidades como a Academia Nacional de Medicina (ANM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) afirmaram que não há comprovação científica da eficácia do procedimento. Além disso, o próprio Ministério da Saúde recomendou o veto à lei pelo mesmo motivo.