O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), somou-se ao coro de vozes críticas ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que levantou a bandeira de dar mais protagonismo às regiões Sul e Sudeste nas discussões nacionais.
"Não cultivamos em Minas a cultura da exclusão. JK , o mais ilustre dos mineiros, ao interiorizar e integrar o Brasil, promoveu a lógica da união nacional", escreveu Pacheco, que é mineiro, em suas redes sociais.
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As falas de Zema despertaram uma série de críticas que vão da esquerda à direita, sobretudo de seus opositores, que lembraram sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e de políticos do Nordeste. O mineiro é considerado pré-candidato do campo da direita para a eleição presidencial de 2026.
Ele, que rivaliza com o presidente Lula (PT), já tinha sido alvo de contestações por afirmações que distinguiam o Nordeste e foram classificadas como xenófobas e preconceituosas. Após as críticas, Zema afirmou na noite deste domingo que "a união do Sul e Sudeste jamais será para diminuir outras regiões".
Em uma postagem, ele escreveu que "não é ser contra ninguém, e, sim, a favor de somar esforços" e que "diálogo e gestão são fundamentais para o país ter mais oportunidades". Zema concluiu dizendo que "a distorção dos fatos provoca divisão, mas a força do Brasil está no trabalho em união".