O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi preso, na manhã desta quarta-feira (9/8), sob suspeita de ter interferido no segundo turno das eleições de 2022. Ele chegou ao comando da corporação em abril de 2021, dias após a nomeação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e deixou o cargo em dezembro de 2022.
sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro era exclusivamente profissional. Ele é investigado por tentar favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições.
Silvinei faz parte da corporação desde 1995 e é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em depoimento à CPMI, Vasques disse que No dia 30 de outubro, a PRF realizou diversas blitze que foram feitas, principalmente em cidades da Região Nordeste, onde o então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha vantagem sobre o então presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto. Um dia antes do segundo turno das eleições, Vasques tinha declarado voto para o ex-presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais.
Vasques responde a um processo no Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa, argumentando que ele fez uso indevido do cargo por ter pedido votos para Bolsonaro.