O ministro Luís Roberto Barroso foi eleito, na tarde desta quarta-feira (9/8), presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deve ocupar a vaga da atual presidente da Corte, ministra Rosa Weber, que se aposenta no fim de setembro deste ano, em razão da idade limite de 75 anos para ocupar uma das cadeiras do tribunal.
A votação é simbólica, pois geralmente o ministro mais antigo na Suprema Corte, que ainda não ocupou a cadeira de presidente, é eleito para o posto. O ministro Edson Fachin foi eleito vice-presidente no mesmo pleito, cargo que atualmente já é ocupado por Barroso.
A votação é simbólica, pois geralmente o ministro mais antigo na Suprema Corte, que ainda não ocupou a cadeira de presidente, é eleito para o posto. O ministro Edson Fachin foi eleito vice-presidente no mesmo pleito, cargo que atualmente já é ocupado por Barroso.
"Eu recebo com imensa humildade e contente do peso desta responsabilidade. Eu pretendo ocupar essa cadeira para suceder vossa excelência, pois substituí-la não é possível. Mas pretendo honrar essa cadeira", disse Barroso ao ser eleito.
A ministra Rosa foi a responsável por conduzir o Supremo nas eleições de 2022 e também esteve à frente da Corte quando ocorreram os atentados de 8 de janeiro, quando a sede do tribunal foi vandalizada por extremistas. Rosa foi responsável pelo lançamento da campanha "Democracia Inabalada", para destacar que, mesmo diante da destruição física do Supremo, continuaria exercendo seus deveres previstos na Constituição Federal.
Logo após a votação, o STF retomou o julgamento do chamado juiz de garantias, que prevê o destacamento de um magistrado para acompanhar a instrução processual e outro para julgar o mérito da causa.