O deputado Chico Vigilante, presidente da CPI dos atos antidemocráticos, questionou o ex- secretário se a polícia teria falhado e se a tropa teria sido retardada pelo comandante da PMDF. Torres, então, fala que isso pode ter sido um dos pontos chaves do dia 8 de Janeiro, em Brasília. “Isso precisa ser muito bem apurado”, diz o ex-secretário e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres é ouvido hoje, desde às 10h, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF). Torres ficou preso de 14 de janeiro a 11 de maio, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Existia um clima de incerteza sobre o comparecimento ou não do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), mas a defesa confirmou a presença dele na sessão da CPI de hoje, principalmente após a performance avaliada como "positiva" no depoimento dele à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, do Congresso Nacional.