O relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), criticou nesta quinta-feira (10/8) o ministro da Casa Civil, Rui Costa, por ter utilizado o "peso do governo" para a retirada de sua convocação.
Leia Mais
Para 41% dos deputados, relação do governo Lula com o Congresso é ruimLula: 'Polícia tem de saber diferenciar bandido de pobre'Lula: 'Tentaram corromper a PRF para não deixar pobre votar'Cauã Reymond e Tatá Werneck têm sigilo quebrado na CPI das CriptomoedasCiro Nogueira chama Marina Silva de 'completamente ultrapassada'A CPI ouviu nesta quinta o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), elogiado por Salles por comparecer à audiência.
"Obrigado por atender ao convite que lhe foi formulado, estabelecendo a data e aqui comparecendo em franco contraste, é preciso dizer, com a atitude do seu colega Rui Costa, que adotou todos os expedientes possíveis para que ele não comparecer, obrigando a comissão a convocá-lo", afirmou o relator.
Em depoimento, Teixeira falou sobre a paralisação do programa de reforma agrária. De acordo com ele, não ocorrem novos assentamentos no país há 8 anos, e o governo Lula pretende retomá-los.
O ministro criticou a gestão de Jair Bolsonaro (PL). "Não assentou uma família", disse.
"Temos hoje 57 mil famílias em acampamentos em beira de estrada, vivendo nas piores condições de vida que se possa viver, e é por isso que nós queremos retomar para pacificar o Brasil."
Teixeira afirmou que existem regiões conflagradas por conflitos de terra e que a gestão petista precisou acionar a Força Nacional para atuar no sul do Pará, um dos focos de violência no campo.